quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Atividades Tema Primavera




Outras sugestões de atividades
http://canalpedagogico.blogspot.com/2010/09/atividades-primavera.html

Plano de Aula: Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias



Plano de Aula: Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias
Faixa etária 0 a 3 anos

Conteúdo
Linguagem oral e comunicação

Objetivos
Criar o hábito de escutar histórias.
Favorecer momentos de prazer em grupo.
Enriquecer o imaginário infantil
Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.

Para crianças de até 1 ano
Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.
Imitar sons com base na fala do educador.
Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo.
Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.
Ouvir o professor com progressiva atenção.

Para crianças de até 3 anos
Além dos objetivos acima:
Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas.
Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros.
Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente.
Reconhecer e nomear alguns livros.
Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.
Cuidar do livro e valorizá-lo.
Imitar o adulto lendo histórias
Mais sobre leitura
Tempo estimado
Todos os dias.

Material necessário
Livros de literatura, almofadas e bebês-conforto.


Desenvolvimento
O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido.

ATIVIDADE 1
Leia o livro para conhecer bem a história. Treine a entonação e a fluência da leitura lendo em voz alta para si mesmo antes de apresentá-lo aos pequenos. Prepare o espaço para que todos fiquem confortáveis. Eles podem deitar-se entre almofadas, sentar-se em roda ou no bebê-conforto. É importante que todos consigam ver o livro. Apresente-o para o grupo destacando as informações da capa (título, ilustração, nome do autor, ilustrador etc.). Faça uma breve apresentação da história despertando o interesse em escutá-la. Leia de forma fiel ao texto e vá mostrando as ilustrações conforme lê. No fim, converse com as crianças sobre a história: pergunte se e do que gostaram, volte às partes comentadas, mostre novamente as ilustrações e deixe que elas explorem o livro.

ATIVIDADE 2
Leia a mesma história nos outros dias observando sempre o interesse do grupo. Observe se solicitam a leitura do livro. Sempre que for iniciar a atividade, cuide do espaço garantindo que este seja sempre um momento confortável e prazeroso. Mostre o livro às crianças e pergunte se lembram da história: pergunte sobre o título, os personagens e os acontecimentos que lembram. Só então conte novamente a história. Essa atividade pode ocorrer em média três vezes na semana.

ATIVIDADE 3
Prepare-se para a apresentação de um novo livro realizando os mesmos procedimentos relatados na atividade 1. Inicie conversando com as crianças sobre aquele que já conhecem. Conte que irá apresentar uma nova obra que tem uma história diferente. Repita o que foi destacado anteriormente durante a leitura e a conversa sobre a história

Avaliação
Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título conhecido quando perguntado.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/descobrindo-livro-prazer-ouvir-historias-428211.shtml

A criança do Maternal - 2 e 3 anos


A criança do Maternal
Aos 2 anos

Aos dois anos, a criança demontra certa independência, é capaz de realizar atividades mais complexas e relaciona-se mais facilmente com adultos e com outras crianças.
a) Desenvolvimento físico e motor:
.abre e fecha portas (com o trinco somente);
.sobe e desce da cama sozinha;
.sobe escadas colocando os pés em cada degrau;
.corre relativamente bem;
.participa do ato de despir-se e descalçar-se;
.rabisca numa folha grande de papel;
.encaixar cubos de diferentes dimensões.

b) Desenvolvimento mental:
.identifica algumas cores, embora não cite ainda seus nomes;
.conhece seu próprio nome;
.repete palavras, com alguma correção;
.conta até 3 (por imitação e memorização, sem que isso signifique que compreenda);
.reconhece objetos ou pessoas vistas cerca de dois meses antes;
.forma frases com duas ou três palavras, apresentando aumento de vocabulário;
.começa a formar frases negativas e interrogativas;
.inicia o emprego do “quem”.

c) Desenvolvimento socioemocional:
.reconhece expressões fisionômicas;
.reconhece a mãe em fotografias;
.compreende ordens negativas e proibições;
.necessita estar sempre ocupada;
.necessita muito da assistencia da mãe ou substituita;
.é negativista (gosta de ser do contra, ou recusar, protestar);
.começa a procurar um companheiro para brincar (a convivência com estranhos é útil par o seu desenvolvimento socioemocional).
A criança aos 3 anos:

a) Desenvolvimento físico e motor:
.continua aprendendo a coordenar os músculos maiores, por meio de atividades repetidas;
.sente prazer em correr e pular;
.no desenho, encontra-se na fase de rabiscação celular (começam a aparecer as primeiras formas circulares, ainda sem intenção definida);
.geralmente tem controle esfincteriano;
.pode agarrar bolas grandes com as duas mãos;
.pode construir uma torre de nove ou dez blocos;
.pode abotoar, mas não desabotoar.

b) Desenvolvimento cognitivo:
.começa a formar sentenças mais longas, com três ou quatro palavras;
.gosta de perguntar e repete constantemente as mesmas perguntas não só para confirmar as informações recebidas, como pelo prazer do diálogo;
.só ouve e compreende de fato o que lhe é dito diretamente;
.gosta de inventar nomes para pessoas e objetos;
.gosta de inventar histórias, que conta como verdadeiras, sem intenção de mentir;
.pode comparar tamanhos;
.começa a usar números com significado;
.começa a aprender cores e figuras;
.a duração da atenção depende do interesse na atividade;
.pode aprender semelhanças e diferenças;
.pode aprender a seguir ordens de dois passos (duas etapas);
.começa a entender direções (embaixo, em cima);
.interessa-se pelo funcionamento das coisas e como elas são usadas;
.começa a interessar-se por usar palavras que definem tempo (merenda, recreio, parquinho);
.pode falar até 10, embora só possa contar dois objetos;
.começa a entender o significado de “mais”.

c) Desenvolvimento da linguagem oral:
.gosta de falar, usar palavras corretamente e relaciona palavras com ações;
.o vocabulário é geralmente de 750 palavras;
.entende e usa palavras abstratas, como em cima, embaixo, agora, depois;
.expressão comum: “Eu não sei”.
.ri muito;
.gosta de cantar;
.conversa com adultos, mas nem sempre está interessada em suas respostas;
.responde corretamente quando lhe perguntam sobre o que faz uma criança com fome, frio ou cansada.
.está mais aberta a falar palavras;
.gosta de elogios e aprovação;
.busca mais amizades com adultos e crianças, mas ainda gosta de brincar sozinha;
.torna-se perceptiva e reage a expressões de outros;
.começa a entender o significado de certo e errado;
.gosta de agir e fazer atividades de adultos (jogos dramáticos);
.mostra confiança e amor com palavras e ações;
.pode ter um companheiro de brincadeira imaginário – coisas imaginárias parecem ser bem reais;
.aparecem sentimentos de medo: cachorro, escuro, etc.
.não aceita alterações em suas rotinas, o que ocasiona conflito com outras crianças ou adultos;
.fala sozinha, praticando a linguagem e dando forma à imaginação;
.aparecem as dificuldades para a alimentação e o sono.

domingo, 26 de setembro de 2010

Lembrança Dia dos Pais


Nossa lembrancinha do Dia dos Pais ficou muito linda!!

Um bom Remédio



CRIATIVA COMPOSTA

Usar este remédio após detectar os seguintes sintomas:

Estar avesso a inovações;
Estar sem senso crítico;
Adorar rotinas massacrantes;
Não aceitar novas idéias;
Estar obcecado por idéias fixas e
Estar com a mente obtusa (rude).


COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
Cloreto de motivação..........1g
Cloreto de iniciativa............1g
Brometo de iniciativa..........1g
Sulfato de entusiasmo.........1g
Acetato de persistência.......1g



POSOLOGIA:
Tomar um comprimido antes de começar o trabalho. Caso não resolva, aumentar a dose gradativamente. Se as idéias não clarearem, relaxe e tente novamente até obter resultados.

PARA NÃO ADOECER NOVAMENTE, SIGA AS SEGUINTES INSTRUÇÕES:

Acredite em si e nas pessoas;
Admita sempre a possibilidade de fazer as coisas de modo diferente;
Evite o pensamento negativo;
Tenha iniciativa e persistência;
Tente...tente...tente...cada vez mais!

Para refletir...




O menino das meias vermelhas

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.

Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".



Fonte: http://www.comamor.com.br/meias_vermelhas.asp

Poesias Infantis

O Mosquito escreve
O mosquito pernilongo trança as pernas, faz um M,
depois treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo, faz um S.
O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê, faz um Q, faz um U, e faz um I.
Este mosquito esquisito cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda e faz outro O, mais bonito.
Oh! Já não é analfabeto, esse inseto, pois sabe escrever seu nome. Mas depois vai procurar alguém que possa picar, pois escrever cansa, não é, criança?
E ele está com muita fome.

Cecília Meireles




O Cavalinho Branco

À tarde, o cavalinho branco está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde sempre é feriado..

O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres seus movimentos. Trabalhou todo o dia, tanto! Desde a madrugada! Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada.

Cecília Meireles


O menino azul


O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meireles


O u isto ou aquilo. Ou se tem chuva ou não se tem sol, ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar
ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor,
Se isto ou aquilo.

Cecília Meireles



O Girassol

Sempre que o sol Pinta de anil Todo o céu
O girassol Fica um gentil Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas Brincando, fedelhas Nas pétalas amarelas. — Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel,oda, roda, rodador ,vai rodando, dando mel Vai rodando, dando flor".
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel Gira, gira, girassol Redondinho como o céu Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas.



As Abelhas

A AAAAAAAbelha mestra
E aaaaaaas abelhinhas
Estão tooooooodas prontinhas
Pra iiiiiiir para a festa.
Num zune que zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmim.
Da rosa pro cravo

Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
Volta pro cravo.
Venham ver como dão mel
As abelhinhas do céu!




No Jardim
De um em um
vou colhendo
os balõezinhos dos beijos.
Parecem cápsulas
estufadinhas
e ploc... plec ... ploc...
vão estalando,
como se fizessem
uma revolução
dentro da minha mão.

Tão pequeninas,
as sementes
são como pontinhos
e se espalham
tantas, tantas,
mais de um milhão.

— Sossega, Seu Balãozinho!
— Fiquem quietinhas!—
digo às sementinhas,
pois, no quintal
de meu vizinho
elas vão formar
um novo beijal.

Cleonice Rainho





O relógio
Passa, tempo,
tic-tac Tic-tac,
passa, hora

Chega logo,
tic-tac Tic-tac,
e vai-te embora
Passa, tempo Bem depressa
Não atrasa Não demora
Que já estou Muito cansado
Já perdi Toda a alegria
De fazer Meu tic-tac
Dia e noite Noite e dia
Tic-tac Tic-tac Tic-tac . . .
Vinícius de Moraes



As Borboletas

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam Na luz As belas Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
Vinícius de Moraes

Créditos para: http://ocantinhodanisa.blogspot.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cuidando do Nosso Ambiente


Atitudes de reciclagem formam nos pequeninos, postura de bons cidadãos pra cuidar bem do nosso ambiente.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Grande vilã? Uma clínica inglesa acaba de lançar um tratamento para crianças que não param de chupar o dedo e, com isso, abre um debate: se é melhor



Poucos assuntos no universo de quem tem filhos causam tanta polêmica quanto o uso da chupeta. Na Europa, esse tema ganhou um novo capítulo. Uma clínica inglesa lançou um tratamento exclusivo para crianças que têm o vício de chupar o dedo. O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, que inclui de psicólogo a fonoaudiólogo. O fundador, Neil Counihan, decidiu abrir o serviço depois de anos tratando crianças com problemas dentários sérios, como mau posicionamento dos dentes e formação do maxilar, causados pelo hábito. Muitas vezes, o dedo é substituto imediato da chupeta, e é aí que a polêmica começa. Os especialistas dizem que nem o dedo nem a chupeta devem ser estimulados. Mas, o que fazer quando você já tentou tudo e o bebê continua chorando? Não há consenso. Alguns dizem que é melhor deixar chupar o dedo porque, à medida que cresce, a criança abandona o vício porque precisa das mãos para explorar. Os que contra-argumentam afirmam que, na hora de dormir, o dedo volta para a boca, e a chupeta pode ser retirada ou a própria criança cospe. No Brasil, os especialistas afirmam que há mais crianças usando a chupeta – certamente mais da metade usa em algum momento nos dois primeiros anos de vida.

Nos Estados Unidos, ela é recomendada – uma das razões é prevenir contra a morte súbita. A Sociedade Brasileira de Pediatria é contra. “Não indicamos, mas se você não consegue fazer com que os pais não deem, tem de dizer como usar e quando parar”, diz Adalberto Stape, pediatra do Hospital Albert Einstein (SP). É como a letra da música “Tchau Chupeta”, do grupo Pequeno Cidadão, que diz: “Todo mundo uma hora tem que se libertar” (a imagem ao lado é do clipe dessa música). Se você optou por dar, veja as respostas para as principais dúvidas que surgem nesse momento.
Tudo sobre chupeta

Qual o modelo indicado? O ortodôntico (a informação está na embalagem); que seja indicado para a idade do seu filho; que tenha bico de silicone, e não de látex; com formato anatômico e furinhos nas laterais.

Como cuidar? Depois de comprar, lave a chupeta com água e sabão neutro. Esterilize em água quente por cinco minutos, seja no fogo ou no micro-ondas. Faça isso uma vez por dia. Quando a chupeta cair no chão, lave imediatamente com água corrente e sabão neutro. Se notar que o bico rachou, está pegajoso ou com qualquer outra alteração, é hora de trocar.

Quando meu filho pode usar? Alguns médicos liberam o uso quando a criança passa por algum momento de ansiedade, como a entrada na escola e até mesmo quando não consegue dormir. “Serve como uma possibilidade de acalmar a mãe e o bebê e auxilia no desenvolvimento emocional. Mas ficar com ela por muito tempo não vai fazer bem”, afirma Eloisa Tavares de Lacerda, psicanalista e fonoaudióloga da PUC-SP. O uso indiscriminado pode causar vários malefícios, que vão desde um maior risco de infecções por bactérias até a elevação do céu da boca. Mas a chupeta, por si só, não é uma vilã. O problema é o uso que se faz dela. Por isso é tão importante prestar atenção no tempo que o seu filho fica com ela na boca – quanto menos, melhor – e fazer a transição para que ele pare de usá-la (leia ao lado). Veja o que fazer em casos específicos:

• Primeiros dias do bebê: os especialistas dizem para os pais insistirem em não dar a chupeta. Mas o que fazer se a criança usa o peito como chupeta? Aí... tudo bem dar, eles dizem.

• Hora de dormir: a maioria das crianças cospe a chupeta naturalmente durante o sono. Se ele não fizer isso – e você ainda estiver acordado – pode tirar.

• Pendurada na fralda ou na roupa: não deixe, de jeito nenhum. Isso só estimula o uso. Também não é legal deixar chupeta espalhada pela casa.
Atrapalha a amamentação? Não existe consenso. Pesquisa argentina feita no ano passado mostrou que não. Eles acompanharam mil mães de recém-nascidos com vontade de amamentar – era um pré-requisito. Metade recebeu uma chupeta com a recomendação de oferecer a partir do 15º dia, quando a amamentação estivesse estabelecida. Mais de 80% das mães de ambos os grupos amamentaram exclusivamente por três meses.

Vai entortar os dentes? Depende da intensidade do uso, da genética (se um dos pais tem os dentes mais salientes, por exemplo), e de como a criança respira (a respiração bucal pode alterar a arcada). Se ela deixar de usá-la no tempo certo e não tiver essas questões associadas, as chances de os dentes voltarem ao lugar é maior.
Hora de tirar

Quando deve ser? A partir de dois anos. Nos primeiros dias, quando ele pedir, tente distraí-lo com um brinquedo, por exemplo. Acostume-o a usar à noite, apenas. Quando isso estiver bem estabelecido, aos poucos vá tirando o hábito. E, durante todo o processo de transição, explique para o seu filho que ele está crescendo e que não precisa mais dela.

Qual erro não posso cometer? Dizer que vai tirar e devolver quando ele pedir. Combine um dia para dar tchau, mesmo, para a chupeta. Não vai ser fácil: ele provavelmente vai chorar, pedir (muitas vezes). Resista. Se você der a chupeta depois do combinado, ele entende que, diante de uma crise, você vai ceder.

Não tirei no tempo ideal. E agora? Os especialistas dizem que nunca é tarde para começar. Mas, quanto antes acontecer, menores os malefícios que o uso pode acarretar.
Ele chupa o dedo

A partir de 2 ou 3 anos você pode desestimular o hábito se ele não desaparecer naturalmente. Observe em quais momentos seu filho leva o dedo à boca. Se for quando está ansioso, ajude-o a lidar emocionalmente com a situação. Se for quando sente sono, tente distraí-lo com um livro. Mas não use pimenta ou curativos (a criança pode puxar com a boca e engasgar), eles podem causar um trauma ainda maior. Na hora de dormir, posicione os braços da criança ao longo do corpo. Se você tirar a chupeta e ele começar a chupar o dedo, faça esse mesmo processo.

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI157440-15152-2,00-GRANDE+VILA.html

Um baú de idéias



Brincadeiras para pôr a criatividade à prova!

0 A 18 MESES
• Brincar de “cadê, achou!”
• Fazer caretas, sons e imitar gestos
• Bater palmas
• Pegar e soltar objetos
• Ouvir música e dançar
• Encaixar blocos grandes

18 a 36 MESES
• Brincar de boneca
• Brincar com tinta
• Fazer construções com blocos
• Imitar cenas (como lavar o rosto e limpar o chão)
• Observar as formigas

3 a 6 ANOS
• Simular conversas ao telefone
• Inventar histórias e vestir fantasias
• Usar fantoches
• Brincar com miniaturas
• Desenhar e pintar com giz de cera e lápis de cor

A PARTIR DE 6 ANOS
• Inventar novas regras para os jogos
• Fazer coleções
• Realizar experiências científicas
• Construir com sucata
• Ler poesias
• Encenar uma história de um livro ou um filme
• Apostar corrida, jogar peteca, pular corda etc.

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI149981-10448-5,00-QUAL+O+SEGREDO+DA+CRIATIVIDADE.html

Qual o segredo da criatividade?

É possível uma criança ser mais criativa do que a outra? Os pais podem estimular o potencial dos filhos? Tudo o que você precisa saber e pensar a respeito do assunto para garantir um futuro ainda mais feliz para o seu filho

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI149981-15105,00.html

Leia mais..
E TODOS SOMOS CRIATIVOS?
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI149981-10448-2,00-QUAL+O+SEGREDO+DA+CRIATIVIDADE.html

É HORA DE BRINCAR!

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI149981-10448-3,00-QUAL+O+SEGREDO+DA+CRIATIVIDADE.html

Crianças que gostam de morder .

Morder é uma forma de a criança expressar insatisfação. Os pais devem conter essa atitude.

Você tem um pequeno mordedor em casa, acalme-se. A mordida é uma das formas que as crianças têm de demonstrar insatisfação. Também costumam empurrar ou jogar objetos longe. Isso tudo é esperado em uma fase de comunicação rudimentar, enquanto a criança não consegue se expressar bem com palavras. Acrescente-se a isso impulsividade. As emoções ainda não estão sob controle. E a combinação dá muitas vezes em uma mistura explosiva.Quando a criança dessa idade quer algo e o objeto desejado está na mão de outro, entra em disputa. "Como tem urgência em resolver a questão, ela reage com a parte do corpo que tem mais coordenação, que é a boca, região que usa intensamente desde o nascimento", explica a psicóloga Lúcia Franco da Silva, da Faculdade de Psicologia da PUC-SP.

Falar mil vezes
As dentadas podem começar tanto em casa quanto na escola. Os pais precisam refrear as mordidas para que não se tornem um hábito. Além de conter a reação agressiva, os pais precisam ser coerentes.

"Se uma hora deixam porque acham engraçadinho e em outra reprimem, o filho fica sem saber como agir", alerta Lúcia Franco.Para a pediatra Sandra Oliveira Campos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as únicas crianças que se mantêm mordedoras são aquelas com algum problema no desenvolvimento. Então, não resta outro jeito senão a repetição das regras. É cansativo, mas todos só têm a ganhar. "Ao dizer que dói, por isso o amigo chora, você chama a atenção do filho para um valor muito importante, que é o respeito pelo outro", orienta a médica.

Agressor e agredido
Os pais dos mordedores costumam ser mais relaxados do que aqueles que enxergam no corpo do filho dentadas alheias, segundo a pediatra Sandra. Se você está entre o grupo dos filhos mordidos, também relaxe. Quando a criança começa a viver em grupo, acaba descobrindo como se defender e se impor entre os coleguinhas. E uma hora ela vai avisar ao amigo mordedor que não gostou e não quer ser mordida de novo. Nunca incentive seu filho a revidar. "Os pais jamais devem estimular a agressão", ensina Sandra.
Fonte:

domingo, 12 de setembro de 2010

Sugestões Atividades para Primavera





Professora, registre em comentários o seu planejamento para as atividades com a sua turma.

Participação Infantil



Envolve encorajar, estimular e permitir que as crianças expressem suas opiniões sobre os assuntos que lhe afetem. Na prática, significa que os adultos devem escutar as crianças e, mais do que isso, considerar as suas opiniões. Engajar as crianças no diálogo e troca permite que elas aprendam formas construtivas de influenciar o mundo ao redor delas. A participação deve ser autêntica e significativa e deve começar com as próprias crianças e adolescentes, com suas expressões, forma de pensar, sonhos, idéias, esperanças... Isto requer, na maioria das vezes, uma mudança radical no comportamento e modo de pensar dos adultos.

Participação infantil é importante porque:
*Pode contribuir para sua formação e para o desenvolvimento de valores, atitudes, habilidades e capacidades para o exercício da cidadania e para a atuação social desde a infância.
*É uma forma concreta de se reconhecer os direitos da criança, sua condição de sujeito social.
*Contribui para o processo de socialização da criança.
*Facilita a convivência entre pais e filhos na família, assim como a execução dos projetos e programas sociais que trabalham para e/ou com crianças.
*Garante o reconhecimento social das crianças e adolescentes e promove o desenvolvimento da sua consciência coletiva como grupo social.

Promover a participação infantil encontra obstáculos e desafios porque:

*Há difundida na sociedade uma visão de infância que enxerga a criança como um objeto, propriedade dos pais, que recebe de forma passiva, como um receptáculo vazio, os conhecimentos passados pelos adultos.
*As relações entre adultos e crianças tendem a ser assimétricas e autoritárias (adulto X criança).
*Há ausência de políticas públicas que facilitem a participação de crianças, especialmente nas esferas de decisão (dentro da família, da escola, da comunidade, etc), bem como o limitado apoio governamental às iniciativas de crianças e adolescentes.
*Inexistência de canais de participação nas estruturas e espaços de socialização em que as crianças atuam.
*Adotam-se enfoques e estratégias metodológicas equivocadas/inadequadas de programas e projetos que não favorecem a participação das crianças e adolescentes.
*
Faltam recursos humanos capacitados para encorajar processos participativos.

Vantagens da participação infantil para a criança:

*Há difundida na sociedade uma visão de infância que enxerga a criança como um objeto, propriedade dos pais, que recebe de forma passiva, como um receptáculo vazio, os conhecimentos passados pelos adultos.
*Ajuda o desenvolvimento de melhores níveis de auto-estima, segurança, autonomia, domínio de habilidades sociais
*Promove o desenvolvimento de capacidades de expressão de sentimentos e idéias.
*Melhora a capacidade de inter-relação pessoal, o diálogo com o adulto, o tratamento de conflitos, a elaboração de propostas, a percepção da sua realidade e senso crítico.
*Contribui para reforçar a integração social das crianças.
*Reforça os valores de solidariedade e democracia.
*Desenvolve habilidades para assumir responsabilidades.
*As crianças e os adolescentes obtêm maior conhecimento sobre seus direitos.

Vantagens da participação infantil para a família:

*Possibilita a construção de canais de diálogos fortalecendo a relação entre pais e filhos.
*Promove uma maior confiança e respeito entre pais e filhos.
*Possibilita que os pais conheçam mais sobre como seus filhos se sentem e pensam.
*Promove o estabelecimento de regras de convivência junto com os filhos.
*Possibilita o maior cumprimento das regras de convivência em casa e fora dela.
*Promove um ambiente familiar mais eqüitativo entre todos os seus membros.

Vantagens da participação infantil para a sociedade:
*Promove relações mais eqüitativas entre adultos e crianças
*Influem nas visões dos adultos e das próprias crianças.
*Cria condições para uma presença maior das crianças e dos adolescentes nas organizações e instituições comunitárias.
*Gera maior apoio governamental às iniciativas das crianças eadolescentes.
*Forma as crianças para o exercício de sua cidadania e liderança.
*Contribui para o desenvolvimento de mecanismos que garantem que as crianças sejam ouvidas e que sua opinião seja levada em consideração.

Lindos Trabalhos!

Professora Rita Lucarelli, você é muito criativa sua salinha licou linda!



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dia da Pátria




Que tenhamos a alegria de ser brasileiro esteja sempre presente em nossos corações e seja de de tal maneira a conduzir este desejo as nossas crianças. A Educação tem a responsabilidade de transmitir o civismo, orgulho e a alegria de ser brasileiro para a esta geração que futuramente irá decidir por nossa Pátria.
"A bandeira brasileira hasteada no dia da pátria é a homenagem aos milhões de excluídos que gritam pelo respeito aos direitos humanos, dignidade e cidadania. A nossa homenagem à Pátria Grande cantando o hino nacional, deve ser o canto do resgate da esperança perdida diante da corrupção e do abuso do poder político, legislando em causa própria. Talvez não sejamos capazes de imaginar o que seria de nosso Brasil se todos nós, cristãos, que somos a maioria, levássemos a sério os ensinamentos do Evangelho. Como seria diferente a festa da independência se todos nós, cristãos, puséssemos em prática ao menos um pouquinho do mandamento novo deixado pelo Mestre Jesus, como resumo de toda a lei, de toda a escritura. A Pátria amada e idolatrada, ela clama pelo oxigênio da fé e do amor; ainda é tempo…"
Dom Anuar Battisti- Arcebispo de Maringá

domingo, 5 de setembro de 2010

Sala de Aula Tem

Um ótimo final de semana!


Desejo que tenhamos um feriado abençoado!!
Beijos Marcia

Atividades Criativas



Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.

Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Trabalhinhos Manuais Diversos




Brincar é coisa Séria!


É brincando que as crianças desenvolvem as habilidades, a criatividade e a inteligência cognitiva.
Por Kátia Michelle Pires

“Brincar é muito importante para a criança, emocional, social e afetivamente”, explica a psicanalista Mônica Bigarella
Foi vendo os seus filhos e netos brincarem que estudiosos como Jean Piaget e Sigmund Freud desenvolveram teorias e conceitos acerca da infância que ajudaram – e ainda ajudam – a entender sobre o universo infantil e seu desenvolvimento. Não à toa. Brincar é uma das questões mais fundamentais da infância. Uma prática que deve ser estimulada pela família e pela escola. “Brincar é muito importante para a criança, emocional, social e afetivamente”, explica a psicanalista Mônica Bigarella, que faz um alerta: “Ultimamente muitas crianças estão deixando o brincar de lado por conta das diversas atividades a que são submetidas”.
Para ela, o excesso de atividades dirigidas durante a semana (esportes, línguas estrangeiras e outras atividades que preenchem a agenda da criança) e a necessidade de acompanhar os pais nos finais de semana em compromissos familiares não estão dando tempo adequado para que a criança possa brincar livremente. “É brincando que a criança desenvolve as habilidades, a inteligência cognitiva e principalmente a capacidade de criar”, reforça Mônica. Dentro desse universo, existem vários tipos de brincadeiras que contribuem para o desenvolvimento. Desde brincadeiras com sucatas, com peças desestruturadas escolhidas pelas crianças, até brincadeiras orientadas com jogos pedagógicos. O importante é que a criança sinta-se livre para criar”, diz a psicanalista.
E engana-se quem pensa que a criança não está desenvolvendo conceitos enquanto brinca. A psicóloga e artista plástica Cristina Tarran costuma lançar mão de vários conceitos educativos para trabalhar de forma lúdica com as crianças. Cristina ministra oficinas de brinquedos de sucata em Curitiba e aproveita o material para trabalhar dificuldades psicomotoras, conteúdos disciplinares e até questões de comportamento. "Primeiro, é preciso que a criança sinta-se à vontade para trabalhar com os diversos materiais que são oferecidos a ela. Materiais que podem ser encontrados no dia a dia, como caixas de leite, garrafas pet e outros recicláveis", ensina a professora.
Quando as crianças estão brincando, construindo brinquedos com as sucatas, que várias questões podem ser trabalhadas, como as dificuldades em matemática, por exemplo”, diz Cristina. Ela revela que quando as crianças apresentam dificuldade de aprendizagem podem sanar esses obstáculos através da brincadeira. “Sempre estimulo a contagem durante a brincadeira. Digo, por exemplo: quantas pastilhas de mosaicos precisamos pintar?”, conta Cristina complementando: “Quando as crianças se dão conta, resolvem vários problemas brincando”.

Planejamento de Atividades Educação Infantil


Bicharada
Planejamento para eixo de Natureza e Sociedade – Educação Infantil.
Titulo: Bicharada
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Natureza e Sociedade
Conteúdo:
- Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
Objetivo:
- Identificar imagens de animais.
- Imitar os movimentos típicos de animais conhecidos.
Material:
- Cartões com figuras de diferentes animais, alguns deles conhecidos dos alunos, outros ainda desconhecidos. A quantidade de cartões deve corresponder ao número de alunos da turma.
Atividade motivacional:
Organizar os alunos sentados em um círculo para apresentar as figuras dos animais selecionados. Inicialmente, as figuras devem ser apresentadas uma a uma – momento em que o professor deve perceber quais animais são os mais conhecidos dos alunos.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Dispor todos os cartões no centro do círculo de alunos, com as faces voltadas para cima.
2. Solicitar que, na sua vez, cada aluno escolha um dos cartões e o apresente aos colegas, dizendo como é denominado. Caso seja necessário, os alunos podem receber ajuda para essa identificação.
3. Solicitar que os alunos disponham os cartões no centro do círculo.
4. Iniciar uma nova rodada do jogo, solicitando que localizem os cartões, por exemplo: “André, qual é o cartão onde está o cavalo?”; “Ana, e o cartão da borboleta, onde está?”.
5. Propor que cada aluno imite um dos animais para que o grupo todo descubra qual é. Essa imitação pode envolver os movimentos, o som produzido pelo animal ou, ainda, movimento e som produzido pelo animal selecionado.
6. Reunir todos os cartões e solicitar que uma criança sorteie um deles, mostrando-o para o grupo.
7. Orientar para que todas as crianças se movimentem pela sala como se fosse o animal sorteado.
8. Dar continuidade ao jogo, pedindo que outra criança sorteie um novo cartão, originando um novo comando de movimentos à turma.
Avaliação:
Verificar se as crianças durante a atividade:
- identificam os animais retratados nas figuras,
- conhecem a maneira como os animais presentes nas figuras se movimentam e que sons produzem;
- imitam movimentos e sons dos animais;
- ampliaram o repertório de animais conhecidos.


Planejamento para eixo de Música – Educação Infantil

Título: Como é a música?
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Música
Conteúdo:
- Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a improvisação musical.
- Repertório de canções para desenvolver memória musical.
- Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
Objetivo:
- Ouvir canções diversas para ampliar a memória musical.
- Reconhecer algumas propriedades musicais, adivinhando melodias conhecidas.
- Desenvolver a capacidade de lembrar as propriedades musicais dos sons, mantendo o tom e o ritmo correspondente da canção apresentada.
- Expressar-se por meio da música.
Material:
- CDs com canções diversas. Podem ser selecionadas obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros lugares.
- Aparelho de som.

Conhecimento prévio (conceitos e/ou noções envolvidas):
- Conhecer algumas canções de repertório folclórico.
Atividade motivacional:
Organizar os alunos sentados em um círculo e desafiá-los a descobrirem qual canção o professor irá cantarolar.
Cantarolar, por exemplo, um trecho da canção Atirei o pau no gato – sem pronunciar as palavras. Logo que os alunos descobrirem qual a canção cantarolada, instigá-los a cantarem.
Propor que os próprios alunos cantarolem canções conhecidas para os colegas adivinharem qual canção é.
Encaminhamento metodológico:
1. Combinar com os alunos sobre a apresentação de canções diversas, algumas conhecidas, outras menos conhecidas, uma de cada vez. Em um determinado momento, a canção será interrompida, ocasião em que devem continuar a cantá-la.
2. Inicialmente, apresentar faixas de canções bem conhecidas dos alunos, de modo a favorecer a realização da atividade. Gradativamente e de maneira equilibrada, introduzir outras canções um pouco menos conhecidas.
3. Propor o jogo “Como é a música”:
a) Organizar a turma em dois grupos.
b) Decidir qual grupo iniciará o jogo por meio de sorteio.
c) Selecionar uma canção para apresentar ao primeiro grupo. Os componentes devem escutá-la e, quando o professor fizer a pausa, devem continuar a cantar alguns versos.
d) A cada canção que for continuada adequadamente, o grupo recebe um ponto.
e) A atividade deve seguir por revezamento, alternando os estilos de canções apresentadas aos grupos.
f) Vence a rodada a equipe que marcar mais pontos.
Avaliação:
Reconhecer se os alunos:
- participam de jogo coletivo;
- mantêm na memória as canções do repertório infantil e de diferentes culturas;
- apresentam interesse por escutar canções diversificadas;
- adivinham melodias conhecidas;
- desenvolvem a capacidade de lembrar o tom e o ritmo correspondentes a cada canção apresentada.

As roupas
Planejamento para eixo de Natureza e Sociedade – Educação Infantil.
Título: As roupas
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Natureza e sociedade
Conteúdo:
- Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outras.
- Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado.
- Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição.
Objetivo:
- Elaborar um boneco em um cartaz por meio de contorno do próprio corpo.
- Desenhar alguns detalhes para completar a imagem do boneco.
- Selecionar peças de roupas para o boneco de acordo com as situações apresentadas pelo professor.
Material:
- Papel bobina.
- Canetas coloridas.
- Peças de vestuário infantil.
- Retalhos de tecidos ou papéis de diferentes espessuras e cores.
- Cola branca.
- Tesoura.

Atividade motivacional:
Organizar os alunos sentados em um círculo e dispor o baú ou a caixa de roupas e acessórios no centro.
Sortear um aluno para que, de olhos fechados, selecione uma das roupas ou acessório do baú.
Logo que tenha “sorteado” a peça, deve comentar quando e onde geralmente aquela roupa ou acessório é utilizado, bem como, se é uma peça usada por meninos, meninas ou ambos.
Encaminhamento metodológico:
1. Convidar os alunos para que se reúnam em duplas e criem um boneco em um cartaz. Para isso, orientá-los de modo a definir qual componente da dupla ficará deitado sobre o papel bobina com os braços e pernas entreabertos e esticados e quem fará o contorno do corpo usando uma caneta colorida.
2. Solicitar que desenhem detalhes no boneco, personalizando-o.
3. Depois de prontos, os bonecos de cada dupla devem ser apresentados ao grupo.
4. Apresentar situações para que cada dupla selecione roupas e acessórios para o seu boneco, como: “Imaginem que o boneco é um menino que vai a uma festa de aniversário de um amigo da escola. Como ele deve se vestir?”; “Imagine que o boneco é uma menina que vai a uma cerimônia de casamento. Quais roupas e acessórios poderia utilizar?”; “O boneco é uma menina que vai ao dentista. Que roupa poderia usar?”; entre outras situações que dependem diretamente das opções de peças do baú.
5. A cada solicitação, uma dupla deve fazer uso dos itens do baú, retirando-os e posicionando-os sobre o boneco. Caso a quantidade de itens seja apropriada, todas as duplas podem compor o vestuário do boneco ao mesmo tempo.
6. Logo que as duplas tenham finalizado a composição para seu boneco, os grupos devem observar as escolhas feitas e comentá-las. Se for preciso fazer adequações, será preciso orientá-los para que não haja indisposições entre os alunos.
7. Guardar os itens no baú e oferecer tecidos e papéis aos alunos.
8. Solicitar que componham uma roupa permanente para o boneco. Auxiliá-los no corte e na colagem de tecidos, se for necessário.
9. Logo que tenham concluído a tarefa, organizar um momento de apresentação dos trabalhos, ocasião em que as duplas podem contar a razão de terem elaborado aquelas peças de roupas e os acessórios, indicando em que ocasião aquelas roupas serão apropriadas.
Avaliação:
Durante a atividade, verificar se os alunos:
- Identificam as situações sociais, ou referentes ao clima, que determinam o vestuário mais apropriado.
- Realizam combinações de peças tendo em vista a situação apresentada pelo professor.
- Apresentam argumentos para defender seus pontos de vista.
- Participam com interesse de situações de brincadeira nas quais escolhem objetos.
- Realizam as tarefas que envolvem ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros.

Planejamento para eixo de Natureza e Sociedade – Educação Infantil

Título: O primeiro carro
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Natureza e Sociedade
Conteúdo:
Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado.
Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição.

Objetivo:
- Elaborar, com a ajuda do professor, um carro feito de caixa de papelão.
- Participar de brincadeira de faz de conta – “Trânsito”.
Material:
- Figuras de diferentes meios de transporte.
- 1 caixa de papelão por aluno de tal tamanho que o aluno consiga ficar dentro dele, vestindo-o.
- Tinta guache de diferentes cores.
- Cartaz com a ilustração de sinaleiro.
- Apito.
Atividade motivacional:
Apresentar as figuras de meios de transporte para averiguar quais são conhecidos dos alunos.
Estabelecer uma conversa a respeito de cada um dos meios de transporte apresentados – para que são usados, se já viram de perto, quem o dirigia, entre outros aspectos.
Averiguar de que modo os alunos se deslocam de casa até a escola – a pé, de ônibus, de bicicleta, se são trazidos de carro, metrô, entre outros.
Com base nas experiências dos alunos no trânsito da cidade, abordar aspectos como as placas de sinalização para orientar o trânsito, as cores do semáforo e seus significados; a função das faixas de segurança, entre outros aspectos.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Convidar os alunos a brincarem de faz de conta de trânsito. Para isso disponibilizar as caixas e comentar que elas podem ser utilizadas como se fossem os veículos.
2. Auxiliar os alunos caso necessitem de apoio para negociar as caixas providenciadas.
3. Quando os alunos já estiverem dentro de suas caixas, perguntar como poderiam fazer para se deslocarem pelo ambiente. Caso nenhum deles cite a possibilidade de retirar o fundo da caixa, sugerir para eles.
4. Auxiliar os alunos para que as abas do fundo da caixa sejam retiradas ou dobradas para dentro dela.
5. Fazer cortes nas laterais da caixa de modo que os alunos tenham onde segurar a caixa, mantendo-a na altura adequada, facilitando sua movimentação.
Fotografia de uma criança com seu carro já pronto – evidenciando de que modo os cortes laterais devem ser feitos.

Outra possibilidade é fixar tiras de tecidos na lateral da caixa criando uma espécie de alça. Essas alças devem ser colocadas nos ombros do aluno, de modo a suspender a caixa por meio delas.
Observação: Para a personalização dos veículos, os alunos podem ser convidados a pintarem a caixa com tinta guache. Depois de seca, oferecer círculos de papel para representar as lanternas e as rodas.

6. Logo que todos os alunos estiverem “motorizados”, propor um passeio pela escola. Os alunos podem produzir sons com a boca simulando o barulho de automóveis.
7. Após o passeio, podem ser criadas simulações de situações de trânsito: parte dos alunos podem realizar o trajeto de uma rua, desenhada no chão com giz de quadro, e a outra parte pode circular por outra rua também desenhada no chão. No ponto de cruzamento das ruas, apresentar um cartaz com a ilustração de um sinaleiro que alterne as cores (ver fotografia a seguir) ou, então, o professor pode atuar como o guarda de Trânsito, utilizando um apito para orientar a movimentação dos “veículos”.
Fotografia de um semáforo feito em papel (cartolina). Nos locais destinados às lâmpadas coloridas, inserir espécie de “janela” que possa ser aberta ou fechada de acordo com a orientação que se deseja dar – SIGA, PARE, ATENÇÃO.
8. Convidar os alunos a atuarem como guardas de trânsito – caso haja muitos candidatos, realizar sorteio. Combinar um tempo para haver substituição dos “guardas” na brincadeira.
9. Propor que metade da turma fique com seus “carros” e a outra metade se torne “pedestres”.
10. Simular situações como atravessar a rua pela faixa de segurança, descer e subir em carros (sempre pelo lado onde fica a calçada); entre outras situações. Depois de alguns minutos de brincadeira, realizar a troca de papéis (quem esteve motorizado, passa a ser pedestre).
Avaliação:
Verificar se as crianças, durante a atividade:
- Identificam os diferentes meios de transporte, bem como sua função.
- Conhecem a maneira segura de transitar pela cidade.
- Reconhecem algumas convenções de trânsito (o que significam placas como PARE, NÃO BUZINE, VIRAR À DIREITA E À ESQUERDA, entre outras).
- Participam de brincadeira de faz de conta considerando as experiências que possuem.
- Ampliam a capacidade de expressão.
- Aguçam a criatividade.




Planejamento para eixo de Matemática – Educação Infant
il.
Título: Formar figuras
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Matemática
Conteúdo:
- Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações de jogos.
- Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessário essa ação.
- Representações bidimensionais de objetos.
Objetivo:
- Compor uma cena utilizando palitos coloridos.
- Representar objetos e demais elementos por meio da utilização de palitos dispostos sobre uma base.
Material:
- Palitos de dente sem ponta e coloridos com tinta guache – ao menos 15 de cada cor para cada aluno.
- Papel branco (sulfite ou A4) – 1 folha para cada aluno.
- Cola branca.
Atividade motivacional:
Reunir os alunos sentados em um círculo e oferecer a cada aluno cinco palitos de qualquer cor.
Apresentar propostas, para que as executem usando os palitos recebidos, como: formar um triângulo, um quadrado, uma estrada, um carro, entre outras possibilidades.
A cada pedido, é possível que contem e constatem quantos palitos foram necessários para elaborar a figura solicitada.

Encaminhamento metodológico:
1. Oferecer uma folha de papel e os palitos para cada aluno.
2. Propor que criem uma cena com os palitos recebidos. Incentivar a troca de ideias e instaurar um clima de cooperação entre os alunos.
3. Após a passagem do tempo destinado a essa primeira etapa, solicitar que os trabalhos elaborados sejam observados por toda a turma.
4. Solicitar que desmontem a cena que haviam elaborado para iniciar mais uma etapa da brincadeira.
5. Propor que elaborem uma nova cena com os palitos, porém, agora, sem comentar com os colegas o que está elaborando.
6. No momento da divulgação dos trabalhos, o grupo de alunos deve adivinhar o que foi representado por cada um dos alunos, momento em que o autor da cena construída com palitos deve fazer comentários e confirmar ou não as hipóteses levantadas pelos colegas.
7. Solicitar aos alunos que realizem a colagem dos palitos na folha, expondo os trabalhos no mural da sala.

Avaliação:
Observar se, durante a atividade, os alunos:
- Procuram expor suas intenções por meio da construção com os palitos.
- Representam objetos por meio da combinação e disposição dos palitos sobre a folha.
- Identificam diferentes figuras e formas representadas pelos colegas.
- Expressam oralmente sua composição utilizando termos, como ao lado, em cima, embaixo, muito e pouco, perto e longe.


Planejamento para eixo de Matemática – Educação Infantil

Título: Jogo dos círculos
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Matemática
Conteúdo:
- Utilização da contagem oral em brincadeiras.
- Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica ou registros não convencionais.
- Explicitação e/ou representação da posição de objetos, utilizando vocabulário pertinente ao jogo.
Objetivo:
- Participar de jogo de arremesso de círculos em direção a um alvo.
- Contar quantos círculos atingiram o alvo em sua jogada.
- Registrar a quantidade de pontos que fez em cada uma das rodadas.
Material:
- 3 argolas em E.V.A. com diâmetros diferenciados: 50 cm, 30 cm e 20 cm.
- 1 pino de madeira ou uma garrafa descartável cheia de areia.
- Cartaz para marcação dos pontos feitos pelos alunos nas rodadas – “placar”.
Sugestão para a elaboração do cartaz:
Atividade motivacional:
Apresentar os materiais aos alunos e executar um lançamento para que observem o objetivo do jogo – atingir o alvo.
Fixar o cartaz no mural da sala e, por meio de sorteio, orientar o registro dos nomes dos alunos de modo a organizar a ordem de jogadores. Cada aluno pode registrar o seu nome ou, então, o professor poderá anotá-lo na presença de cada aluno.
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Organizar uma fileira de alunos de acordo com a sequência de nomes registrada no cartaz elaborado.
2. Posicionar o pino a uma distância de 2 metros da fileira de alunos.
3. Orientar cada aluno para que lance as argolas, uma de cada vez, em direção ao alvo.
4. Solicitar que, após os lançamentos, o aluno verifique a quantidade de acertos ao alvo, contando as argolas que o atingiram.
5. Pedir que o aluno registre, no cartaz, a quantidade de pontos que fez naquela rodada. Se for necessário, auxiliá-lo a localizar seu nome na lista de alunos e identificar o local onde o registro deve ser feito (1ª, 2ª ou 3ª rodada).
Observação: O aluno pode representar a quantidade de pontos por meio de risquinhos, bolinhas, traços ou mesmo o número correspondente.
6. Finalizar o jogo realizando a contagem da pontuação total de cada aluno.

Avaliação:
Perceber se os alunos apresentam os seguintes comportamentos durante a realização do jogo:
- participam do jogo com interesse e envolvimento;
- demonstram solidariedade com os colegas que precisam de auxílio para lançar as argolas, para a contagem e a representação, prestando-lhes ajuda;
- respeitam as regras envolvidas no jogo;
- realizam contagem termo a termo, ou seja, para cada argola indicada, relacionam um número recitado.


Planejamento para eixo de Movimento – Educação Infantil.
Título: Corrida de obstáculos
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Movimento
Conteúdo:
- Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, para ampliar gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento.
- Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.
Objetivo:
- Percorrer o espaço destinado à brincadeira, realizando os movimentos necessários para transpor os obstáculos apresentados no circuito.
Material:
- almofadas;
- cordas;
- arcos;
- bastões;
- mesas;
- túnel – que pode ser construído com uma sucessão de mesas cobertas por um lençol, por exemplo.
Atividade motivacional:
Em um ambiente externo, demarcar uma área para a realização da atividade, indicando as linhas de saída e de chegada. Propor aos alunos que percorram essa distância de diferentes formas: caminhando, saltitando, engatinhando, correndo. Essa atividade pode ocorrer individualmente ou em pequenos grupos de alunos, dependendo do espaço disponível.
Conversar com os alunos sobre as facilidades e as dificuldades na realização das modalidades de deslocamento que foram experimentadas.
Encaminhamento metodológico:
1. Inserir um arco no trajeto entre a linha de saída e a de chegada.
2. Combinar que devem se deslocar caminhando e, ao se depararem com o arco, devem saltar, para entrar nele e, depois, saltar novamente para sair de dentro, continuando o trajeto até chegar à linha de chegada.
3. Solicitar que experimentem a tarefa correndo.
4. Introduzir mais um objeto no trajeto, como uma corda esticada no chão. Portanto, quando estiverem percorrendo o trajeto, os alunos devem saltar para dentro e para fora do arco e, diante da corda, caminhar sobre ela.
5. E assim sucessivamente: cada vez inserindo mais um elemento no circuito.
Sugere-se: passar embaixo de uma mesa; escalar uma pilha de almofadas; engatinhar dentro de um túnel; contornar uma sucessão de bastões colocados paralelamente no chão; entre outras possibilidades que dependem diretamente dos objetos que a escola dispuser.
6. Para finalizar as experimentações, convidar os alunos a criar uma nova ordem para apresentar os objetos, de modo a proporcionar um circuito diferenciado de movimentos e possibilidades motoras.
Avaliação:
Durante a realização da atividade, verificar se os alunos:
- Coordenam movimentos para executar todo o percurso proposto.
- Demonstram apresentar equilíbrio e resistência para executar o percurso.
- Saltam, engatinham, arrastam-se de maneira adequada ao obstáculo em questão.
- Apresentam iniciativa para resolver pequenos problemas que se apresentam durante a atividade, pedindo ajuda se necessário.
- Participam da construção de novo percurso de obstáculos de forma cooperativa.

Planejamento para eixo de Linguagem Oral e Escrita – Educação Infantil.
Título: Desenhos de areia
Âmbito: Conhecimento de Mundo
Eixo: Linguagem Oral e Escrita
Conteúdo:
- Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.
- Manuseio de materiais diversificados.
Objetivo:
- Ampliar a habilidade de manipulação da criança.
- Estimular a expressão gráfica e oral.
Material:
- Caixa ou tanque de areia – parquinho.
- Palitos de churrasco sem ponta.
- Recipientes de diferentes formas (circulares, quadradas e retangulares, por exemplo), como: potes de margarina, tampas de latas de leite e de achocolatado, copos de iogurte, potes de sorvete; recipientes de leite fermentado, entre outros.
Atividade Motivacional:
Ainda na sala de aula, mostrar os materiais às crianças e convidá-las para brincarem de desenhar e escrever de um jeito diferente. Sugere-se criar um ambiente de suspense, ou seja, solicitar às crianças que acompanhem o professor para que seja revelado o local onde a atividade será realizada. Então, dirigir-se até o parque da escola e mostrar o lugar onde poderão fazer seus desenhos e escritas – a areia.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Propor que cada criança se acomode em um local da caixa de areia e experimente desenhar sobre ela utilizando os próprios dedos.
2. Acompanhar o desempenho de cada uma, fazendo comentários sobre o que estão fazendo de modo a incentivá-las ainda mais.
3. Atuar como participante da atividade, realizando, como as crianças, desenhos e escritas sobre a areia. Nesse momento, contar-lhes o que está fazendo, como círculos, quadrados, espirais, animais, plantas ou, então, os nomes dos alunos, de si próprio, entre outras possibilidades.
4. Distribuir os palitos de churrasco sem ponta e combinar os cuidados que devem ter com este material, tendo em vista a segurança de todos.
5. Estimular que contem o que estão registrando e propor desafios como: “Quem consegue desenhar uma cobra?”, “E uma bola?”, entre outras sugestões.
6. Umedecer a areia de um dos lados da caixa de modo que os alunos possam experimentar os registros na areia seca e na areia molhada. Podem ser estimulados a estabelecer comparações entre seus próprios registros elaborados em um e em outro local.
7. Dispor os recipientes com formatos diferentes e propor que descubram que tipos de marcas aqueles materiais podem produzir se pressionados contra a areia úmida, por exemplo.
8. Incentivar a exploração de marcas que podem ser produzidas com esses materiais, como: compor um trem, pressionando na areia o fundo de um pote de sorvete várias vezes na horizontal (para representar os vagões) e pressionando esse mesmo pote na posição vertical para compor a máquina ou cabine do maquinista, por exemplo.

Avaliação:
Durante a realização da atividade, é importante verificar se as crianças:
- Conversam e interagem verbalmente, relatando o que está representando.
- Apresentam ampliação em seu repertório de palavras, frases e expressões verbais.
- Demonstram interesse em representar suas ideias por meio da representação gráfica, trazendo ou não traços figurativos do elemento que pretende representar.
- Exploram os recursos materiais disponibilizados para a realização da atividade.
- Imitam as ações típicas dos atos de escrever e ler (fazem de conta que estão lendo e escrevendo).

Planejamento para eixo de Artes Visuais – Educação Infantil.
Títulos: Efeitos com tinta
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Artes Visuais
Conteúdo:
- Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens, com base em seu próprio repertório e na utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura, etc.
- Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar, etc.
- Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico.
Objetivo:
- Explorar as possibilidades de representação de suas idéias, utilizando tinta guache e recursos diversificados.
Material:
- Esponjas.
- Pedaços de tecidos.
- Papel amassado.
- Bolas de algodão.
- Galhinhos finos de árvores.
- Pincéis e rolos.
- Tinta guache de diferentes cores.
- Papel bobina.

Atividade motivacional:
Apresentar os materiais aos alunos e solicitar que comentem se já experimentaram pintar usando tinta e algum desses recursos apresentados.

Encaminhamento metodológico: (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Comentar que terão a oportunidade de conhecer algumas maneiras de produzir efeitos diferenciados com tinta guache e materiais disponíveis.
2. Organizar as experimentações dos alunos de modo que possam perceber os efeitos produzidos, seguindo as seguintes orientações:
a) Efeito esfumaçado
- Solicitar que pintem a base para pintura – papel bobina – com qualquer cor.
- Antes que a tinta seque, devem pressionar a bola de algodão, de modo a retirar o excesso de tinta.
b) Representando grama
- Solicitar que pintem a base para pintura – papel bobina – com tinta verde, deixando uma camada relativamente grossa de tinta.
- Ainda com a tinta úmida, devem esfregar o galhinho fino para criar riscos disformes na tinta.
c) Pelos de animais
- Oferecer uma folha de papel sulfite e solicitar que a amassem suavemente, formando uma bola.
- Solicitar que pintem a base para pintura – papel bobina – com qualquer cor.
- Sobre a tinta úmida, pressionar a bola de papel para criar uma textura diferenciada.
d) Texturas diversas
- Oferecer uma folha de papel sulfite e solicitar que a amassem suavemente, formando uma bola.
- Passar uma camada fina de tinta em uma parte da bola de papel – usar o rolo para isso.
- Pressionar suavemente a bola com a tinta sobre a base.
3. A cada estratégia experimentada pelos alunos, orientar para que observem o resultado obtido. Essa observação pode ser orientada por questionamentos como:
- O que esse efeito lembra a você?
- Como esse efeito pode ser usado em suas pinturas?

Avaliação:
Perceber se os alunos, ao longo das experimentações propostas:
- Estabelecem relações entre o efeito sugerido pela estratégia e suas intenções de representação.
- Interessam-se para obter resultados diversificados com os materiais disponibilizados.
- Procuram cuidar com a maneira como executam as propostas, tendo em vista o resultado obtido.

Planejamento para eixo de Música – Educação Infantil.
Título: Jogo dos palpites.
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Música
Conteúdo:
- Reconhecimento das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: timbre (característica que distingue e “personaliza” cada som).

Objetivo:
- Escutar diferentes sons e associar a figuras que representam suas correspondentes fontes sonoras.

Material:
- Objetos sonoros variados como: chocalhos, apitos, tambor, tampas de panela, sino, flauta, papel-celofane, entre outros.
- Um saco de tecido para guardar todos os objetos sonoros selecionados.
- Cartões individuais com figuras que representem os objetos sonoros selecionados para a brincadeira. (criar os cartões para que o professor possa selecionar aquele que desejar)
- Cartelas como no modelo que segue.
Modelo de cartela:
Na primeira linha de cada coluna, apresentar ilustrações que representem os objetos sonoros: chocalhos, apitos, tambor, tampas de panela, sino, flauta, papel-celofane.

Atividade motivacional:
Disponibilizar os objetos sonoros e sugerir que descubram que tipo de som cada um deles pode produzir.
Estimular a troca de ideias e as descobertas entre os alunos.
Após o período de explorações, colocar todos os objetos dentro do saco de tecidos. Selecionar um dos objetos sem que os alunos o vejam e, com ele, produzir o som para que descubram qual é objeto.
Propor aos próprios alunos, cada um na sua vez, que selecionem um dos objetos de dentro do saco e produzam o som com ele para que os colegas descubram qual escolheu.
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Organizar os alunos sentados em um círculo.
2. Apresentar as figuras e verificar se todas são conhecidas dos alunos, esclarecendo possíveis dúvidas.
3. Dispor as figuras no centro do círculo de alunos.
4. Realizar mais uma rodada de sorteios de objetos, produzindo seu som. Além de adivinharem que objeto produziu aquele som, os alunos devem relacioná-lo à figura correspondente.
5. Oferecer uma cartela para cada aluno e solicitar que marquem, na segunda linha e com um X, por exemplo, os seis objetos sonoros que imaginam que serão sorteados. Portanto, os alunos devem entender que o preenchimento dessa cartela é um jogo de aposta – “quais objetos eles apostam que serão sorteados e que produzirão sons.”
6. Explicar as regras do jogo:
- Ouvir os sons produzidos – serão seis no total, a cada rodada.
- Identificar que objeto poderia tê-lo produzido.
- Verificar se marcou em sua cartela a figura do objeto em questão. Caso tenha marcado, o quadro da marcação na cartela deve ser colorido para demonstrar que o aluno acertou um dos palpites.
- Após o sexto som produzido, verificar se algum aluno acertou todos os seus palpites. Depois, verificar quantos palpites cada aluno acertou.
- Vence a rodada quem acertar o maior número de palpites.

Avaliação:
Verificar se os alunos, ao longo da atividade:
- Participam das situações propostas com interesse.
- Realizam suas escolhas de objetos e de figuras com autonomia.
- Identificam a fonte sonora dos sons apresentados.
- Associam os sons apresentados às figuras que representam suas correspondentes fontes sonoras.
- Respeitam as regras de realização do jogo.

Planejamento para eixo de Linguagem – Educação Infantil
Tîtulo: Os disfarces
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Linguagem
Conteúdo:
- Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.
- Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal.
- Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor
Objetivo:
- Relembrar contos conhecidos e identificar personagens que fazem parte dessas histórias.
- Selecionar tecidos e adereços que possam representar um determinado personagem.
- Expressar-se oralmente evidenciando um trecho de história conhecida.

Material:
- Livros de contos de fadas.
- Um baú ou caixa contendo tecidos leves, fitas, peças de roupas que não são mais usadas, colares, pulseiras, anéis, chapéus, sapatos, sombrinha, lenços, leque, bolsas, entre outros.
Atividade motivacional:
Organizar os alunos sentados em um círculo e apresentar os livros de contos, solicitando que façam consultas para identificar quais daquelas histórias conhecem.
A intenção é a de trazer à lembrança as histórias que os alunos já conhecem, portanto, por meio do manuseio desses livros, os alunos poderão observar as ilustrações e se recordar dos enredos.
Após o momento inicial de manipulação dos livros, organizar uma conversa a respeito das histórias preferidas, dos personagens de que mais gostam e de que não gostam, procurando levar os alunos a apresentarem justificativas e argumentos.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Apresentar o “baú de fantasias” ou a “caixa de fantasias” e propor que os alunos selecionem objetos que possam ser utilizados para se fantasiarem de acordo com personagens das histórias conhecidas.
2. Favorecer a exploração dos itens e intervir sempre que necessário caso os alunos precisem de ajuda para negociar empréstimos de itens ou trocas deles.
3. Solicitar que representem trechos das histórias de acordo com a fantasia criada. Para isso, verificar se há alunos que poderão realizar a representação juntos, por exemplo: caso um aluno tenha se fantasiado de lobo mau e outra aluna de Chapeuzinho Vermelho, poderão atuar juntos, sendo auxiliados pelo professor.
Observação: Não há necessidade de os alunos representarem o conto inteiro, podem dramatizar as partes que desejarem.
4. Solicitar que os alunos retirem suas fantasias e as devolvam ao baú ou à caixa.
5. Combinar uma nova modalidade de encenação: por meio de sorteio, um aluno deve se dirigir ao baú e, sem contar aos colegas qual personagem escolheu, deve selecionar quatro itens para representá-lo. Depois de fantasiado, deve imitar o personagem escolhido e os demais participantes devem procurar descobrir que personagem é aquele.
6. Ao final da rodada, elaborar uma lista contendo os nomes dos alunos e dos personagens que foram representados por eles.

Avaliação:
Aspectos que podem ser observados no decorrer da atividade quanto ao desempenho dos alunos:
- conseguem expressar suas ideias por meio da oralidade;
- apresentam pedidos de troca ou de empréstimo de itens;
- representam e expressam determinados acontecimentos ocorridos em contos conhecidos;
- articulam frases típicas das falas dos personagens como: “Espelho, espelho meu! Existe no mundo alguém mais bonita do que eu?”; “Então eu vou soprar e vou bufar e sua casa derrubar!”; “Rapunzel, jogue-me suas tranças!”; entre outras possibilidades.


Planejamento para eixo de Artes Visuais – Educação Infantil.

Título: Pintura Mágica
Âmbito: Conhecimento de Mundo
Eixo: Artes Visuais

Conteúdo:
Fazer Artístico:
- Exploração e manipulação de materiais, como pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas; de meios, como água; e de variados suportes gráficos, como parede, chão etc.
Objetivo:
- Brincar de faz de conta, como se fosse um pintor de fachadas, utilizando uma tinta muito especial – água.
- Explorar as possibilidades de movimentos com os materiais oferecidos.
- Manipular instrumentos característicos de pintura.
Material:
- Balde de brinquedo – utilizado em caixas de areia.
- Pincéis, rolos, brochas – de diferentes texturas e espessuras.
Atividade motivacional:
Apresentar fotografias de diferentes profissionais executando pinturas em áreas internas e externas. É importante apresentar imagens de diferentes profissionais executando seu trabalho tanto em paredes internas quanto externas, bem como realizando pinturas em muros.
Cite alguns exemplos de imagens:
Conversar com as crianças sobre o que as pessoas retratadas estão fazendo e por que estão realizando tais tarefas.
Outras possibilidades:
a) Realizar visita a algum local que esteja sendo pintado, de modo que os alunos possam observar o que está sendo feito e como a tarefa é realizada pelos profissionais. Nessa ocasião, é possível que os alunos façam perguntas e esclareçam suas principais curiosidades sobre a profissão de pintor, bem como conheçam os equipamentos de segurança e os instrumentos de trabalho.
b) Ler o livro O castor pintor, escrito por Lars Klinting, publicado pela editora Martins Fontes. Nessa história, o castor Bruno ensina todas as etapas que são necessárias para executar a pintura de um móvel.
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Convidar os alunos a brincarem de faz de conta – Pintores Mirins.
2. Apresentar aos alunos os “materiais e equipamentos” que irão utilizar durante a brincadeira:
- pincéis, rolos e brochas de diferentes espessuras e texturas;
- balde com água.
3. Explicar que a tinta que irão usar é mágica, ou seja, que pode assumir a cor que desejarem.
4. Oferecer um balde de praia com um pouco de água para cada aluno e solicitar que escolham o tipo de pincel que desejam para iniciar a brincadeira.
5. Favorecer um momento de exploração dos materiais.
6. Percorrer o ambiente externo da escola e realizar a “pintura” de faz de conta. Se possível, propor que “pintem” muros, cercas, áreas inclinadas, o chão, entre outras possibilidades que gerem a oportunidade de experimentar diferentes movimentos e ações.
7. Organizar a brincadeira de tal modo que os alunos troquem os instrumentos de pintura, experimentando o uso de todos os objetos disponibilizados previamente.
Nessa ocasião, poderão ser exploradas expressões como “para cima”, “para baixo”, “para o lado”; “muito”, “pouco”; “rápido” e “lento” (referindo-se aos movimentos executados pelas crianças); entre outros.
Avaliação:
No decorrer da atividade, é possível:
- Verificar se os alunos apresentam autonomia na escolha dos materiais que desejam utilizar, estimulando-os para isso.
- Averiguar os movimentos que são realizados pelos alunos com os instrumentos oferecidos para a brincadeira. Sugerir movimentos variados para que ampliem suas possibilidades – movimentos circulares, retos; amplos, curtos; rápidos, lentos; de cima para baixo, de baixo para cima; de um lado para o outro.


Planejamento para eixo de Música – Educação Infantil.

Título: Siga o ritmo
Âmbito: Conhecimento de Mundo
Eixo: Música
Conteúdo:
Apreciação Musical
- Escuta de obras musicais variadas.
- Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.
Objetivo:
- Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
- Brincar com a música, imitar, inventar e se movimentar ouvindo diferentes ritmos.
Material:
- Aparelho de som – se for possível a utilização de dois aparelhos a atividade se torna mais dinâmica.
- CDs com diferentes tipos de músicas.
- Tecidos leves, tiras de papel crepom, balões de aniversário (já cheios e amarrados no bico, ou seja, sem barbante).
- Almofadas ou tapete.
Atividade motivacional:
Organizar as crianças sentadas em um local confortável – sobre um tapete ou em almofadas. Preferencialmente, com pouca luminosidade.
Apresentar uma música bastante suave, com ritmo lento, e convidar as crianças a escutarem e apreciarem com atenção. Perguntar o que sentem vontade de fazer quando escutam uma canção como esta.
Sugerir que se deitem e continuem a escutar a canção. Propor que se encolham e que se espreguicem ao ritmo do que estão ouvindo.
Convidar para que se levantem e se movimentem seguindo o ritmo da canção, ou seja, de maneira lenta. As crianças podem caminhar, engatinhar, se arrastar de forma bem vagarosa.
Finalizada a canção, convidar todos para que se sentem e contem como perceber seus próprios movimentos, podem, inclusive, apresentar o movimento que gostaram de realizar e a maneira como o fizeram – lentamente.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
Propor um desafio aos alunos: ouvir diferentes músicas e se movimentar ao som delas, porém, comentar com as crianças que as músicas serão alteradas sem comunicação prévia, ou seja, devem ficar atentas à mudança de música que será apresentada.
Alternar a apresentação de faixas de CD das canções selecionadas, de modo que as crianças ouçam uma canção mais lenta e criem movimentos para elas e, aos poucos, sejam surpreendidos por outra canção com ritmo diferenciado e tenham que improvisar novos movimentos para acompanhá-la.
É importante que o professor participe do momento de exploração de movimentos, executando-os junto com as crianças, despertando a atenção do grupo para um movimento criado por um determinado participante, sugerindo algumas variações como: erguer e abaixar os braços de maneira alternada, saltitar, dar pulos e continuar caminhando, abaixar-se em determinado momento, engatinhar e arrastar-se, entre outras possibilidades, sempre seguindo o ritmo apresentado.
Ao longo da exploração musical proposta, inserir os materiais sugeridos, como tecidos leves, fitas, balões, um de cada vez. Podem-se oferecer as fitas de papel crepom para que sejam utilizadas ao som de uma música lenta; balões para acompanhar uma música mais rápida; por exemplo. Ressalta-se que deve haver intervalos entre a oferta de um e de outro recurso material, de modo a possibilitar experimentações diversificadas às crianças – ora com material, ora sem material para acompanhar a canção.
Para a finalização da exploração de ritmos, apresentar uma canção de ritmo mais lento e permitir que seja executada até o final.
Observação: caso o professor disponha de dois aparelhos de som, poderá criar o elemento surpresa de maneira mais eficaz, pois poderá alternar as faixas de músicas de maneira mais prática, sem precisar destinar alguns segundos à mudança de CD no aparelho.
Avaliação:
Ressalta-se que as atividades de acompanhamento de estruturas rítmicas propiciam a conscientização das possibilidades motoras. Esse processo de conscientização é gradual, portanto cada criança pode apresentar maior ou menor facilidade para acompanhar as propostas de expressão, em decorrência de suas experiências anteriores.
Desse modo, durante a realização da atividade, será possível perceber se as crianças:
• Demonstram interesse em realizar movimentos ao ritmo das músicas apresentadas.
• Expressam-se de acordo com os ritmos apresentados e de acordo com suas possibilidades.
• Coordenam movimentos considerando o ritmo apresentado de acordo com suas possibilidades.
• Sentem-se estimuladas pelo desafio de expressão corporal a partir das músicas apresentadas.

Planejamento para eixo de Movimento – Educação Infantil.
Título: Tapete Sensorial
Âmbito: Conhecimento de Mundo
Eixo: Movimento
Conteúdo:
Expressividade:
- Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras e da interação com os outros.
- Expressão de sensações.
Equilíbrio e coordenação:
- Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio da possibilidade constante de arrastar-se, engatinhar, andar, correr, saltar etc.

Objetivo:
- Participar da confecção de um tapete para personalizar o ambiente da sala de aula.
- Explorar sensações a partir da experimentação de movimentar-se sobre o tapete confeccionado.
- Conhecer diferentes texturas e características próprias de cada material disponibilizado para a atividade.
- Reconhecer progressivamente o próprio corpo e as diferentes sensações.
- Apresentar iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se fizer necessário.
- Participar e se interessar por situações que envolvam a relação com o outro.
Materiais:
- Papelão medindo aproximadamente 2,50 x 1,00 m, que será a base do tapete. Sugere-se o uso de caixas de papelão de eletrodomésticos desmontados.
- Caixa de sapato vazia ou saco de tecido.
- Bandeja de ovos.
- Plástico bolha.
- Espuma.
- Lixas.
- Areia.
- Retalhos de tecidos (finos e mais espessos).
- Cola branca.
- Fita adesiva.
Atividade motivacional:
CAIXA SURPRESA:
Fotografia: apresentar uma fotografia da caixa surpresa, evidenciando os materiais ali armazenados.
Preparação: selecionar amostras dos materiais que serão utilizados para a confecção do tapete e guardar dentro da caixa de sapato ou do saco de tecido.
Realização: convidar os alunos para que se sentem em um círculo e mostrar-
-lhes a caixa. Nesse momento, apresentar cada um dos materiais que estão ali guardados.
Comentar que, durante a brincadeira, cada aluno deve abrir a caixa e tocar em um dos materiais, sem olhar qual é. Deve, então, contar aos colegas como é o objeto que pegou: se é duro ou mole; áspero ou liso. E se a sensação é agradável ou não.
Proceder à brincadeira, organizando-a de tal modo que cada aluno tenha a oportunidade de realizar a sua experimentação e expor suas impressões sobre o objeto sorteado.
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Disponibilizar todos os materiais e convidar os alunos a confeccionarem um tapete muito especial para a sala de aula.
2. Favorecer a exploração dos materiais pelos alunos: bandeja de ovos, plástico bolha, espuma, lixa, areia e tecido.
3. Auxiliar os alunos para que definam uma sequência desses materiais e fixem sobre a base de papelão.
4. Deixar secar.
Fotografia: apresentar uma fotografia do tapete sensorial, evidenciando como ele deve ficar depois de pronto.
5. Organizar os alunos em uma fileira. Assim, cada um terá a sua oportunidade para explorar o tapete confeccionado.
Essa exploração pode ocorrer de diferentes formas: caminhando com os pés descalços de maneira lenta ou rápida; engatinhando; engatinhando com os olhos vendados; em duplas de colegas – um deles de olhos fechados e o outro o conduzindo de mãos dadas; arrastando-se de costas e de frente para o tapete; saltando de uma para outra parte do tapete; entre outras possibilidades de deslocamento.
No decorrer das experimentações, utilizar os nomes das partes do corpo que estão em contato com os diferentes materiais do tapete: pés, sola dos pés, mãos, joelhos, pernas. No caso de se arrastarem sobre o tapete, terão muitos segmentos do corpo em contato com ele.
Da mesma forma, aproveitar as diferentes formas de deslocamento para que identifiquem quais materiais são mais macios, quais são mais ásperos, quais são duros e quais são moles.

Avaliação:
Depois da realização da atividade, organizar os alunos em um círculo formado ao redor do tapete.
Propor uma conversa em que os alunos possam expor suas ideias sobre:
- como foi participar da atividade: se gostaram ou não;
- qual parte do tapete foi mais agradável percorrer;
- e qual parte do tapete não foi tão agradável percorrer.
Favorecer o levantamento de argumentos para explicar as escolhas acima citadas.
Propor que o tapete faça parte do ambiente da sala de aula, combinando um local apropriado para deixá-lo.
Averiguar o interesse dos alunos pelo uso do tapete no decorrer dos dias de aula, realizando a reposição dos materiais nele colados ou, então, a substituição por outros materiais que permitam novas explorações e descobertas.

Planejamento para eixo de Movimento – Educação Infantil
Título: Túnel
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Movimento
Conteúdo:
- Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc., para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.
- Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.
Objetivo:
- Potencializar a capacidade de deslocamento por meio de diferentes movimentos corporais – engatinhar, arrastar-se, agachar-se, rolar.
- Ampliar coordenação e possibilidades de deslocamentos.
Material:
- Caixas de papelão de tamanho grande, médio e pequeno.
- Tecidos, como lençóis.
- Papel celofane colorido.
- Fita adesiva.
Atividade motivacional:
Selecionar uma caixa grande, uma média e uma pequena, esta de tamanho suficiente para permitir que um aluno consiga passar por dentro dela.
Manter as abas das caixas abertas e posicioná-las no chão, viradas de lado, de modo que formem uma espécie de túneis individuais.
Convidar os alunos a passarem por dentro da maior caixa, um de cada vez. Em seguida, propor que passem dentro da caixa de tamanho médio e, por fim, pela de tamanho pequeno.
Durante a realização da atividade, despertar a atenção dos alunos para que experimentem diferentes maneiras de cumprir a tarefa – agachando-se, arrastando-se, engatinhando, rolando.

Encaminhamento metodológico
1. Aproximar as três caixas, mantendo certa distância – 50 cm, aproximadamente.
2. Desafiar os alunos a passarem por dentro das caixas em sequência, ou seja, devem iniciar pela maior caixa, dirigindo-se imediatamente para a de porte médio, chegando a de porte pequeno.
3. Ampliar ainda mais o grau do desafio, aproximando as caixas completamente de modo que os alunos tenham de criar uma estratégia de deslocamento para passar de uma caixa maior para as menores e vice-versa.
4. Acrescentando mais caixas no percurso, unindo-as com fita adesiva, e tornando o túnel mais comprido. Sugere-se que a sequência de caixas ora contemple as de mesmo tamanho, ora haja variação desses tamanhos para proporcionar desafios motores aos alunos.
Observação: Utilizar folhas de papel celofane colorido ou os tecidos para fechar os espaços existentes devido à diferença de tamanho entre as caixas. É possível também criar “janelas” nas caixas – recortam-se círculos, retângulos e outras formas e, nestes recortes, cola-se o papel celofane.
5. Propor a brincadeira do túnel em uma área com declive não acentuado na escola. Assim, novas oportunidades de exploração corporal serão estabelecidas.
Avaliação:
Acompanhar o desempenho dos alunos no decorrer da atividade, verificando se:
- demonstram interesse por realizar a proposta;
- experimentam e realizam movimentos em diferentes circunstâncias, de modo a ampliar suas capacidades de deslocamento e coordenação;
- adaptam os movimentos realizados em virtude das condições impostas pela brincadeira.

Planejamento para eixo de matemática – Educação Infantil.
Título: Água, muita água
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Matemática
Conteúdo:
Objetivo:
- Utilização de noções de quantidade e de espaço em jogos e brincadeiras.
- Manipulação e exploração de objetos e brinquedos. Propor situações organizadas de forma que existam quantidades individuais suficientes de objetos e brinquedos para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais destes e suas possibilidades associativas como transvasar.
Material:
- Bacias com água – sugere-se uma para cada trio de crianças.
- Recipientes plásticos de diferentes tamanhos, como: copo, potes, garrafas pequenas, baldes de praia.
Atividade motivacional:
Identificar previamente um ambiente externo adequado e não escorregadio, que não ofereça riscos à segurança das crianças. Como irão fazer experimentos com água, sugere-se que realizem a atividade em um gramado, por exemplo.
Colocar as bacias com água no chão e, ao lado de cada uma, disponibilizar os potes de variados tamanhos, de modo que cada grupo de crianças tenha diferentes possibilidades de experimentação.
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Encaminhar o grupo de crianças até o espaço organizado para a atividade.
2. Convidá-las a brincarem com os materiais ali dispostos e ajudá-las a se organizarem de tal modo que se distribuam de maneira equivalente entre os materiais (sem formar agrupamentos numerosos, pois podem dificultar as explorações).
3. Após o momento inicial de exploração, circular entre os grupos de crianças e apresentar tarefas, como: encher a garrafa usando o menor copo disponível; despejar a água nos copos utilizando a água já colocada dentro da garrafa.
4. Apresentar desafios como solicitar que encham a garrafa sem fazer uso dos demais recipientes, portanto, devem explorar as possibilidades até perceberem que podem afundar a garrafa na bacia de modo que a água entre pelo gargalo. 5. Perguntar se acreditam que todo o conteúdo da garrafa cabe dentro do balde ou se sobrará água; se o conteúdo do balde cabe dentro da garrafa; se o conteúdo de dois copos pequenos cabe dentro de um copo maior, entre outras comparações. Certamente, a cada questionamento seguirá o momento de experimentação para então constatarem o que acontece com a água em cada situação.
Observação: Com os mesmos materiais, é possível sugerir brincadeiras de faz de conta como “fábrica de sucos” e “lanchonete ou restaurante”.

Avaliação:
Perceber se, durante as experimentações, os alunos:
- fazem uso de expressões como “cheio” e “vazio”;
- exploram as ações de transvasar a água de um recipiente ao outro com certa destreza;
- reconhecem recipientes maiores e menores; compridos e curtos; largos e estreitos.

Planejamento para eixo de Artes Visuais – Educação Infantil
Título: Decalques com carimbos
Âmbito: Conhecimento de mundo
Eixo: Artes Visuais
Conteúdo:
- Criação de pinturas com base na utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura, etc.
- Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para pintar.
- Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.
Objetivo:
- Explorar as possibilidades de pintura por meio dos procedimentos de decalque.
- Conhecer diferentes estratégias de decalque.
Material:
- Cartões de papelão grosso para compor a base do carimbo, com medida de 20 cm x 15 cm.
- Barbante.
- Cola branca.
- Grãos de arroz.
- Macarrão miúdo.
- Botões de diferentes tamanhos.
- Tinta guache de diferentes cores.
- Pincel.
- Cartolinas ou papel bobina.

Atividade motivacional:
Preparar previamente um carimbo feito com barbante (conforme orientações apresentadas no próximo item).
Fotografia de um carimbo de barbante pronto e outra fotografia de uma criança utilizando esse carimbo.
Mostrar aos alunos o efeito que podem obter ao pressionarem o carimbo, após este ser embebido em tinta guache.
É importante mostrar a importância de os alunos tentarem passar tinta somente no barbante, procurando não colorir a base.

Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
a) Carimbos simples
1. Convidar os alunos a criarem seus próprios carimbos.
2. Oferecer um cartão de papelão para cada aluno.
3. Disponibilizar os grãos de arroz, macarrão, botões e folhas caídas de árvores.
4. Solicitar que cada aluno escolha o material que deseja colar na base do carimbo.
5. Auxiliá-los a colar o material selecionado na base.
6. Oferecer tinta guache e pincéis, orientando-os a passarem uma camada fina de tinta sobre o carimbo.
7. Solicitar que carimbem livremente sobre uma cartolina ou papel bobina.
8. Organizar um momento de apreciação dos trabalhos feitos, ocasião em que podem apresentar comentários e impressões sobre a tarefa.
b) Carimbo com barbante
1. Oferecer um cartão de papelão para cada aluno.
2. Solicitar que registrem um desenho no cartão usando caneta colorida – é importante que o desenho seja composto basicamente pelo contorno do elemento representado.
3. Auxiliá-los na colagem do barbante sobre os traços do desenho.
4. Esperar secar.
5. Oferecer tinta guache e pincéis, orientando-os a passarem uma camada fina de tinta sobre o carimbo.
6. Solicitar que carimbem livremente sobre uma cartolina ou papel bobina. É possível também que os alunos explorem esse carimbo no papel anteriormente carimbado, podendo, assim, criar uma cena.
Apresentar a fotografia de uma composição feita com os carimbos.

Avaliação:
Durante a preparação dos carimbos e exploração deles, perceber se os alunos:
- exploram as possibilidades oferecidas pelos materiais disponibilizados,
- solicitam auxílio, quando necessário,
- fazem uso dos carimbos que criaram para compor alguma cena,
- atribuem significado às formas que se originaram por meio da impressão feita com os carimbos.

Fonte: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula.html?p.offset=256